domingo, 30 de maio de 2010

Composição Infantil

Jô Soares
         
 O horário de verão é um horário que acontece sempre no começo do verão mas que não dá certo porque assim que o verão acaba ele acaba também. Para mim o horário de verão é muito bom porque a gente pode brincar lá fora mais tempo pensando que ainda é mais cedo apesar de ser mais tarde.
Meu pai diz que o horário de verão ajuda a economizar a eletricidade mas eu não acho porque lá em casa, no verão ou no inverno ele sempre reclama da conta.
Minha mãe não gosta do horário de verão porque apesar dela corrigir os ponteiros de todos os relógios, até o meu do Mikey, ela diz que tem um relógio dela que fica todo atrapalhado no horário de verão. É um tal de relógio biológico. Ela fala muito desse tal de relógio mas eu nunca vi. Do jeito que ela fala do relógio biológico eu acho que ela deve guardar ele no banheiro.
Meu avô acha que quando começa o horário de verão ele fica uma hora mais velho mas quando termina ele fica mais novo outra vez. Meu avô já está caduco. Minha avó também.
No colégio, o horário de verão é bem melhor porque quando atrasado ou não faz o dever de casa põe logo a culpa no horário de verão. A minha professora não acredita mas aí a gente chora e pronto. A minha professora é muito bonita e eu espero que ela não se zangue quando ela ler isso.
Meu melhor amigo, o Zezinho, acha que o horário de verão deveria ter uma diferença de doze horas porque aí a gente ia ficar igual no Japão e a gente não ia precisar de ir ao colégio porque já era noite. Eu até acho uma boa idéia, a não ser nas férias.
Minha irmãzinha menor não está nem aí para horário de verão. Para ela tanto faz. Ela tem dois meses.
O seu Ariovaldo, que vende doce na porta do colégio e que é meu ídolo, acha o horário de verão muito bom porque como fica claro mais tempo dá ele vender mais maria-mole e paçoca. Para mim tanto faz porque eu como maria-mole e paçoca até no escuro.
Não é em todos os lugares do Brasil que tem horário de verão. Isso eu já não entendi direito. Acho que deve ser por que o horário de verão é muito caro e tem Estados que não podem pagar para ter ele. Por mim, o horário de verão tinha que ser igual para todo mundo, até para os pobres. Quando o Brasil for um país muito rico, aí sim todos verão o horário de verão.
ASSINADO
Eu
1-Em que tempo as ações acontecem?


2-Quem é a personagem principal do texto? Quais suas características?


3-Qual a linguagem utilizada pela personagem principal?


4-O que é o relógio biológico?


5-Qual a intenção do autor do texto, ao escrever sobre o horário de verão?


6-O que você pensa sobre o horário de verão?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dobraduras e Enfeites


Festa Junina

Orações Subordinadas Substantivas

01-Divida os períodos, classifique as orações subordinadas substantivas e justifique:
a) Empregamos / a força que possuímos.
1- Oração Principal
2- Oração subordinada substantiva objetiva direta
just: empregar:VTD
b) Eu sei / que certas teorias são falsas.
1-
2-
just:
c) Recebeu a notícia / de que fora aprovado.
1-
2-
just:
d) Insisto/ em que tragas o objeto.
1-
2-
just:
e) A ordem era:/que todos deveriam retirar-se.
1-
2-
just:
f) Sou favorável a isto:/ que o ponham em liberdade
1-
2-
just:
g) O engraçado foi/ que ninguém nos viu
1-
2-
just:
h) É preciso/ que sejas leal com todos
1-
2-
just:
i) É possível/ que as provas sejam anuladas
1-
2-
just:
j) Acredita-se/ que o urânio produza o rádio
1-
2-
just:
k) Convém/ que te justifiques
1-
2-
just:
l) Dava a impressão/ de que o dia acabava
1-
2-
just:
m) Sou favorável/ a que o libertem.
1-
2-
just:
n) Ninguém soube/ se morrera de desgosto
1-
2-
o) É preciso/ que sejas leal com todos
1-
2-
just:
2-As orações subordinadas substantivas possuem valor de um substantivo e classificam-se de acordo com a função sintática que exercem numa frase. Relacione as colunas abaixo de acordo com a classificação de cada uma.
(1) Oração Subordinada Substantiva Apositiva
(2) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta
(3) Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal
( ) Tinha certeza de que ele me amava.
( ) Dei-lhe um conselho: que não fosse embora.
( ) Lembrei-me de que ele não presta.
O item que possui a seqüência correta é:
a) 2 – 1 – 3
b) 1 – 2 – 3
c) 3 – 2 – 1
d) 2 – 3 – 1
e) 3 – 1 – 2
3-Transforme o período simples em composto, substituindo a expressão em destaque por uma oração subordinada substantiva:
a) É muito provável a sua vitória.
b) Paulo exigia a sua volta.
c) Nós duvidamos da sua vinda
d) A finalidade é a aprendizagem do conteúdo.
4-Complete o início de cada período composto com uma oração subordinada substantiva correspondente à estrutura básica e a sua função sintática. Em seguida, classifique cada uma, justificando:
a) É bom que__________________________________________________
b) Tenho certeza de que_________________________________________
c) Marcelo disse que____________________________________________
d) Os advogados desconfiam de que_______________________________

Classificação das orações subordinadas substantivas:

Oração principal
substantiva
Voz passiva
Verbo unipessoal
VL + predicativo

subjetiva
VTD
Objetiva direta
VTI
(prep) objetiva indireta
Substantivo abstrato
adjetivo
(prep) completiva nominal
Sujeito + VL
Predicativa
substantivo
pronome (:)
apositiva
 

Sou contra a redução da maioridade penal


A brutalidade cometida contra dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da redução da idade penal. A violência seria resultado das penas que temos previstas em lei ou do sistema de aplicação das leis? É necessário também pensar nos porquês da violência, já que não há um único tipo de crime.
De qualquer forma, um sistema sócio-econômico historicamente desigual e violento só pode gerar mais violência. Então, medidas mais repressivas nos dão a falsa sensação de que algo está sendo feito, mas o problema só piora. Por isso, temos que fazer as opções mais eficientes e mais condizentes com os valores que defendemos.
Defendo uma sociedade que cometa menos crimes e não que puna mais. Em nenhum lugar do mundo houve experiência positiva de adolescentes e adultos juntos no mesmo sistema penal. Fazer isso não diminuirá a violência e formará mais quadros para o crime. Além disso, nosso sistema penal como está não melhora as pessoas, ao contrário, aumenta sua violência.
O Brasil tem 500 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança privada para uma população que supera 171 milhões de pessoas. O problema não está só na lei, mas na capacidade para aplicá-la. Sou contra a redução da idade penal porque tenho certeza que ficaremos mais inseguros e mais violentos. Sou contra porque sei que se há possibilidade de sobrevivência e transformação destes adolescentes, está na correta aplicação do ECA. Lá estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de adolescentes que violaram a lei. Agora não podemos esperar que adolescentes sejam capturados pelo crime para, então, querer fazer mau uso da lei. Para fazer o bom uso do ECA é necessário dinheiro, competência e vontade.
Sou contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser responsabilizado. Mas reduzir a idade penal, além de ineficiente para atacar o problema, desqualifica a discussão. Isso é muito comum quando acontecem crimes que chocam a opinião pública, o que não respeita a dor das vítimas e não reflete o tema seriamente.
Problemas complexos não serão superados por abordagens simplórias e imediatistas.
Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de sociedade que valorize a vida em todas as suas formas. Nossos jovens não precisam ir para a cadeia. Precisam sair do caminho que os leva lá. A decisão agora é nossa: se queremos construir um país com mais prisões ou com mais parques e escolas.
Renato Roseno é advogado. Coordenador do CEDECA – Ceará e da ANCED – Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente. 21/11/2003
1- Identifique a questão polêmica no texto.
2- O que credencia o autor do texto a falar sobre o assunto? Explique.
3- Qual o posicionamento do articulista em relação à questão levantada?
4- Que argumentos ele usa para justificar a sua opinião?
5- Há alguma proposta de solução para a polêmica abordada no texto?Qual?
6- Qual o principal objetivo desse texto?
7- Associe cada uma das conjunções e locuções conjuntivas destacadas ao sentido que exprimem no texto:
a)” A violência seria resultado das penas que temos previstas em lei ou do sistema de aplicação das leis.”
b)”É necessário também pensar nos porquês da violência, já que não há um único tipo de crime.”
c)”Então, medidas mais repressivas nos dão a falsa sensação de que algo está sendo feito, mas o problema só piora.”
d)”Sou contra a redução da idade penal porque tenho certeza que ficaremos mais inseguros e mais violentos.”
e)”Isso é muito comum quando acontecem crimes que chocam a opinião pública, o que não respeita a dor das vítimas e não reflete o tema seriamente.”
( ) causa, motivo
( ) alternativa
( ) adição
( ) oposição de idéias, contrariedade
8- Reescreva os trechos a seguir unindo os pares de orações por meio de uma conjunção que estabeleça uma relação de acordo com o sentido do texto:
a) Sou contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser responsabilizado.
b) Nossos jovens não precisam ir para a cadeia. Precisam sair do caminho que os leva lá.

É melhor pegar leve

Fazer academia é bom, mas os adolescentes devem ficar atentos aos riscos da obsessão pelo corpo
Até alguns anos atrás, o adolescente praticava esporte na rua, na escola, no clube ou na área de lazer do condomínio. Cada vez mais, no entanto, o público dessa faixa etária vem se deixando seduzir pelas academias. Na vida de muitos meninos e meninas, freqüentar esses lugares virou atividade corriqueira. Academias já oferecem, inclusive, programas específicos para eles. Os especialistas julgam que esse cultivo do corpo é positivo, porque se trata de um contraponto a práticas como a alimentação à base de fast food e o hábito de gastar horas diante do computador. Mas os jovens devem ficar atentos aos riscos a que estão expostos. Como seu corpo e sua identidade estão em formação, o adolescente é naturalmente inseguro com a aparência. E a comparação com os físicos malhados ao redor – em geral de adultos que já completaram o desenvolvimento do corpo – pode aumentar suas angústias. Os garotos querem ficar tão musculosos quanto os veteranos do local. As garotas almejam ter a silhueta esbelta das mulheres. Quando viram obsessão, esses desejos prejudicam a saúde, causam transtornos psíquicos e até levam ao caminho das droga.
Os jovens estão freqüentando a academia cada vez mais cedo. No caso dos garotos, o chamariz é a musculação. Embora se recomende que esse público dê preferência a esportes como o vôlei e a natação, o exercício de levantar pesos pode ter efeito benéfico, se bem orientado. O estudante paulistano Octacílio Costa Neto, de 12 anos, é um exemplo. Ele pratica musculação há cinco meses, sob a supervisão de um professor, para corrigir sua postura. "Já sinto a diferença", diz Neto. Mas a musculação na adolescência deve ser vista com cautela. Quando observam os mais crescidos pegarem pesado nos halteres, muitos tendem a imitá-los – e isso pode ter conseqüências graves. A prática precoce pode prejudicar o crescimento do adolescente. "Há riscos de lesões e de atrofia dos músculos", diz o professor de educação física Mauro Celio do Carmo, da academia paulistana Fórmula.
Ao freqüentarem esses ambientes de culto ao físico, os adolescentes têm de tomar cuidado para não entrar numa espiral de neuroses. Os garotos que praticam musculação são suscetíveis a um transtorno psíquico conhecido como vigorexia. Apesar de musculoso, o rapaz se olha no espelho e acha que está flácido. Isso leva ao ganho exagerado de massa muscular e à tentação dos anabolizantes. O contrário disso – a obsessão de perder peso – não é um perigo menor. Uma pesquisa do Instituto Central do Hospital das Clínicas de São Paulo mostrou que, num universo de 588 jovens de 11 a 18 anos, 47% tinham feito dieta mais de oito vezes. "Quase 5% deles recorreram a métodos nada ortodoxos para perder peso, como o uso de laxantes e diuréticos e o vômito auto-induzido", diz a psicanalista Mara Cristina de Lucia, que coordenou o estudo. As meninas são as maiores vítimas da obsessão pela magreza. No caso das garotas que freqüentam academia, gastar mais tempo que o recomendável na esteira pode ser um indício de que a preocupação passou dos limites. Num extremo – e aí já se trata de distúrbios que requerem apoio de terapia –, a fixação pode levar a males como a anoxeria e a bulimia. Não custa lembrar: preocupar-se com o corpo faz bem, mas é melhor pegar leve.
Veja Jovens, SP/junho -2004
1- Em dada passagem do texto,há um adolescente que é citado como exemplo da prática de exercícios na academia. Qual é o nome e a idade dele?
2- Esse exemplo sugere que a prática de atividades em academias é positiva ou negativa? Explique.
3- Fazer com que o público alvo se identifique com o texto é importante para o sucesso da reportagem. De que modo o exemplo do estudante de 12 anos contribui para a construção desse gênero textual?
4- Qual a especialidade dos profissionais consultados?
5- Por que motivo foram entrevistados esses e não outros?
6- Nos enunciados a seguir, falta um dos termos essenciais da oração: ou o sujeito ou o predicado. Complete o termo ausente e identifique-o no espaço entre parênteses:
a) _______________________estamos cansados demais para jogar futebol.(________________).
b) Meu professor de Educação Física_____________________(_________)
c) O meu caderno de Língua Portuguesa_____________________________
(_____________________).
d) ___________________chegou.(___________________________).
7- Divida o período em sujeito e predicado, circule o verbo e identifique cada núcleo:
a) Os garotos adoram futebol.
Sujeito:
Predicado:
NS:
NP
b) Todas as alunas do colégio Amef fazem ginástica
c) Os professores elaboraram os provões.
d) O exercício exagerado causa danos à saúde.
e) Nós fizemos a lição de casa.
f) Garotos preferem esportes radicais
g) As meninas leram o livro Crepúsculo
h) Todos os alunos gostam de chocolate
i) Ele não trouxe meu presente
j) As garotas fazem a ginástica pela manhã

A sopa de Pedras


Era final de um dia frio e começava a nevar. Um mendigo estava vagando pelo campo , sentia muita fome e frio, quando deparou com uma casa muito bonita. Ao se aproximar, notou que lá dentro havia uma família reunida em volta de uma lareira. Os adultos conversavam, as crianças brincavam e a empregada colocava a mesa para o jantar. Juntou alguns gravetos que conseguiu arranjar próximo ao bosque; acendeu uma fogueira e tirou uma panela velha de dentro de uma sacola. Colocou neve dentro da panela para aquecer, e acrescentou uma pedra de bordas arredondadas para ferver junto. Foi até a casa, pela porta dos fundos, e solicitou um pouco de comida. Como a resposta foi negativa, pediu então, um pouco de sal. - Mas por que o senhor quer um pouco de sal? - É que eu vou fazer uma sopa de pedra e seria muito bom se tivesse algum tempero. Logo depois, voltou à casa e pediu à empregada se ela poderia arrumar alguns legumes, um resto de cenoura, um pouco de batata, etc. Conseguiu e foi colocar em sua panela.
A cozinheira começou a ficar curiosa. Separou outros legumes e foi até ele para ver o que estava acontecendo. - Tome, consegui mais alguns legumes e uns outros temperos. Deixe-me ver o que está fazendo. Olhando para dentro da panela com água fervendo, pode notar que no fundo havia uma pedra. - O senhor está mesmo cozinhando uma pedra?!! - Sim, esta sopa é uma delícia !! A senhora nunca experimentou? - Cozinho a muitos anos, mas sopa de pedra eu nunca tinha visto ! - Ela fica muito melhor quando se acrescenta alguns ingredientes, como pedaços de carne de frango, tomates e bons temperos. Mas o segredo está na pedra ! Como boa cozinheira que era, entrou dentro da casa e foi providenciar os ingredientes que faltavam e tratou de trazer outros, só para ver como ficava a sopa. Percebendo a movimentação que acontecia fora da casa, a família procurou saber o que estava ocorrendo. Tomando conhecimento do fato, o senhor foi falar com o mendigo e , morrendo de curiosidade acabou experimentando da iguaria. - Muito interessante... até que é bem gostosa!! O mendigo foi, aos poucos acrescentando em sua sopa, tudo o que lhe davam, sob os olhares curiosos de todos. Tudo fervia dentro daquela panela, inclusive a pedra. E enquanto esperavam pelo resultado, tiveram a oportunidade de conversarem e até de fazerem uma outra fogueira bem maior para se aquecerem. Quando a sopa ficou pronta, o mendigo pediu alguns pratos, pois só tinha um. O senhor da casa assim o fez. Cada um foi servido pelo mendigo e degustaram da deliciosa sopa. Todos comeram e adoraram...o sabor realmente ficara muito diferente com a pedra. E de longe, podia-se ver uma casa não só iluminada por dentro mas, por fora também, pessoas que nunca tinham se visto, confraternizavam-se ao redor de uma panela velha cheia de sopa de pedra. O que se pode tirar dessa história é uma enorme lição de vida. Podemos fazer tudo dar certo se realmente quisermos e soubermos usar os temperos certos, mesmo tendo uma pedra como o único ponto de partida.
1- Caracterize o personagem principal da história.
2- Quem são os personagens do texto?
3- Que tipo de narrador foi escolhido para o conto A Sopa de Pedras? Extraia, do texto, um trecho que confirme a sua resposta.
4- Onde e quando acontece a história, ou seja, qual o espaço e o tempo escolhidos para o desenvolvimento do enredo?
5- Complete com a definição adequada:
a) A ________________________________é a atribuição de características humanas a seres inanimados ou irracionais.
b) A _______________________consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa. Uma das intenções é provocar riso.
6- Como ficaria o seguinte trecho do texto, se estivesse sendo contado, em primeira pessoa(eu). Reescreva-o:
“A cozinheira começou a ficar curiosa. Separou outros legumes e foi até ele para ver o que estava acontecendo.”

7- Modifique a forma verbal das orações a seguir para indicar o que se pede:
a) Fato certo: Eu queria um gole de suco.
b) Fato duvidoso: Nós iremos ao cinema amanhã
c)Uma ordem: Você poderia comprar um animalzinho para seu filho.
8- Releia o seguinte trecho do texto A sopa de pedras e circule as palavras que indicam ações realizadas pelo personagem:
“Tomando conhecimento do fato, o senhor foi falar com o mendigo e , morrendo de curiosidade acabou experimentando da iguaria. - Muito interessante... até que é bem gostosa!! O mendigo foi, aos poucos acrescentando em sua sopa, tudo o que lhe davam, sob os olhares curiosos de todos.”

O Rapto das Sabinas

Após a fundação da cidade de Roma em 753 a.C., Rômulo preocupou-se em povoá-la. Como os recursos locais eram insuficientes, criou no Capitólio um refúgio para todos os banidos, refugiados, exilados, devedores insolentes, assassinos e escravos fugidos da redondeza. Como faltavam mulheres, durante uma festa, os novos habitantes raptaram todas as jovens do povo vizinho, os poderosos Sabinos... Estes, reunidos sob o comando de Tito Tácio atacaram Roma. Entretanto, graças à intervenção pacificadora das mulheres... romanos e sabinos assinaram um tratado de paz. Tito Tácio e Rômulo passaram a governar em conjunto. A segunda geração romana era, deste modo, uma mistura entre habitantes das colinas romanas, latinos e sabinos, fusão que estará na origem da formação étnica do povo de Roma.
Leia o texto a seguir e responda às questões.
A CANÇÃO DO SENHOR DA GUERRA
Existe alguém esperando por você
Que vai comprar a sua juventude
E convencê-lo a crescer
Mais uma guerra sem razão
E já são tantas as crianças com armas na mão
E lhe explicam novamente que a guerra gera empregos
E aumenta a produção
Uma guerra sempre avança a tecnologia
Mesmo sendo guerra santa, quente, morna ou fria
Pra que exportar comida
Se as armas dão mais lucros na exportação?
Existe alguém que está contando com você
Pra lutar no seu lugar
Já que nessa guerra não é ele quem vai morrer.
E quando longe de casa ferido e com frio
O inimigo você espera
Ele estará com outros velhos
Inventando novos jogos de guerra
E belíssimas cenas de destruição
Não teremos mais problemas com a superpopulação
Veja que uniforme lindo fizemos pra você
E lembre-se sempre que Deus está do lado de quem vai vencer.

RENATO RUSSO. Música para Acampamentos. Legião Urbana, 1992.
1-É correto afirmar que o eu lírico, em algumas passagens do texto, expressa sua opinião sobre a guerra de uma forma irônica? Justifique sua resposta com base no texto.
2-Transcreva os versos que evidenciam a diferença entre quem promove a guerra e quem vai lutar nela.
3-Apesar de a guerra espalhar desgraças, ela é apresentada ao jovem por meio de um discurso repleto de vantagens. Cite cinco delas.

Exercícios de gramática

1) A frase inteiramente correta quanto à concordância verbal é:

a) Vê-se por toda parte, a todo momento, indícios dos seus descalabros administrativos.
b) Não nos ocorreram quantos prejuízos acabaríamos por lhes trazer com nossa decisão.
c) Como não se contrapõe o seu ponto de vista e o meu juízo, não haverá razões para polêmica.
d) As medidas que nos parece conveniente tomar soarão antipáticas aos ouvidos do povo.

2) Assinale a frase em que há erro no emprego de 'meio' ou 'meia'.
a) Este caminhão transporta meia tonelada.
b) Elisa ficou meia desapontada.
c) A janela estava meio aberta.
d) Eram pessoas meio descuidadas.

3) Indique onde não há concordância nominal:
a) Anexo ao processo, vão os documentos analisados.
b) A velhinha parecia meio cansada.
c) Guardem o primeiro e o segundo volume.
d) Tenho bastantes dúvidas sobre isso.

4) Com referência à regência do verbo assistir,, todas as alternativas estão corretas, exceto em:
a) Assistimos ontem um belo filme na televisão.
b) Os médicos assistiram os doentes durante a guerra.
c) O técnico assistiu os jogadores no treino.
d) Assistiremos amanhã a uma missa de sétimo dia.

5) Assinale a incorreta:
a) O trabalho ansiava o rapaz
b) O rapaz ansiava por trabalho
c) Você anseia uma vaga
d) Aquele espetáculo ansiava-o

6) Assinale a opção em que há concordância inadequada:
a) A maioria dos estudiosos acha difícil uma solução para o problema.
b) A maioria dos conflitos foram resolvidos.
c) Deve haver bons motivos para a sua recusa.
d) De casa à escola é três quilômetros.

7) Assinale a alternativa incorreta quanto à concordância nominal:
a) Os torcedores traziam em cada mão bandeira e flâmula amarela.
b) Um e outro aplicador indecisos.
c) Tinha as mãos e o rosto coloridos de púrpura.
d) Ele estava com o braço e a cabeça quebradas.

8) Há muitas pessoas que ________ a própria personalidade, tornando- se ________ de objetos.
a) renega, escrava
b) renegam, escravas
c) renega, escravos
d) renegam, escravo

9) Assinale a opção em que a concordância do verbo destacado está incorreta:
a) Informa o funcionário que hoje é dia 24 de setembro.
b) Só à tarde é que se definiram os objetivos da reunião.
c) Devem fazer poucos dias que ele abandonou o curso.
d) Luta-se bravamente contra os desmandos dos ditadores.

10) Assinale a alternativa correta:
a) Em "Fora o destino que lhe guiara" - a regência verbal está correta.
b) Em "A cigarra começa a cantar assim que a primavera a desperta" - nas suas quatro ocorrências do período acima, a palavra a classifica-se, respectivamente, como: artigo, pronome, artigo, preposição.
c) Em "Os candidatos esperam angustiados, o resultado da prova" - está correto o uso da vírgula.
d) Em "Achei-o meio triste, com ar abatido" - o termo destacado tem valor de advérbio.


fonte: PCI concursos:testes

Gabarito:
01) D 02) B 03) A 04) A 05) C
06) D 07) D 08) B 09) C 10) D

O PRINCÍPIO ESTÉTICO

Como era possível abrir a janela sabendo que do lado de lá havia uma casa vermelha? Embora o vizinho argumentasse que a nova cor da casa correspondia às tendências contemporâneas mais avançadas da arquitetura, para ele continuaria uma loucura abrir pela manhã as janelas para uma casa vermelha: o vizinho com certeza pirara!
A mulher tentara convencê-lo de que esse fato tinha uma importância mínima para a vida geral que propagava em todo o planeta, que uma simples casa vermelha não alteraria em nada o fluxo global do universo, e que o ar que entrava por aquelas janelas era mais fundamental do que o tênue reflexo escarlate que a cor da casa do vizinho produzia nas paredes da sala. Ele permanecera irredutível: não abriria mais as janelas para essa casa vermelha!
Vieram os amigos, e o calor da sala os afugentou: as janelas, impertinentemente fechadas, produziam uma sensação psicológica de sufoco, mesmo que a temperatura não fosse elevada. Os filhos deixaram de freqüentar a sala e pouco a pouco foram transferindo suas reuniões com os companheiros para a cozinha, depois para o rancho da lavanderia, mais tarde para o bar da esquina e, finalmente, para o vasto mundo das ruas e das noites.
A casa mergulhou no silêncio e a solidão se abateu sobre o casal. A mulher sentava-se de costas para as janelas fechadas, tentando observar pelas cortinas da porta interna o movimento do jardim. Mais tarde, arrancou as cortinas, comprou um ventilador e mandou pintar, atrás de si, na parede das janelas fechadas, uma paisagem marítima com um barco de velas zarpando para o infinito.
O casal foi envelhecendo; os filhos cresceram e casaram, e a casa imergiu na mais completa imobilidade.
Certa tarde de verão, enquanto ambos faziam a sesta, ele começou a observar a decoração da sala e acabou descobrindo que na parede havia duas janelas fechadas. Fazia calor. Apoiando-se na bengala, o velho levantou-se, girou com cuidadoso esforço as maçanetas, empurrou as folhas enrijecidas das venezianas antigas e a luz inundou a sala.
O velho botou o rosto para fora, aspirou o ar e, apertando bem os olhos, contemplou a paisagem.
– Velha, vem ver que coisa linda!
Segurando-se nos espaldares das poltronas, a mulher se levantou e foi para as janelas.
Do outro lado da rua havia oito casas vermelhas.
Adaptação. BORGES, Sílvio Arlindo (Borges de Guarava), Cobaia – conto, cantos, causas. Joinville: Editora do Autor, 1994. p. 178.
Vocabulário
afugentar – afastar
argumentar – apresentar argumentos, explicações
escarlate – cor vermelha
espaldares – as costas das poltronas e cadeiras
fazer a sesta – descansar após o almoço
fluxo – direção, curso, caminho
imergir – afundar
impertinentemente – inconvenientemente, inoportunamente
irredutível – indomável, invencível
propagar – espalhar
tênue – fraco
1-Dois argumentos foram usados pela mulher com a intenção de mudar a opinião de seu marido em relação à casa vermelha. Identifique aquele que apresenta um elemento essencial para a vida e escreva-o abaixo.

2-Coloque V para a(s) alternativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
V F
( ) ( )
As janelas fechadas causavam uma sensação psicológica de sufoco, só quando a temperatura estava elevada.
( ) ( )
As janelas fechadas impediram a entrada de luz e ar na sala por algum tempo, mas, em meio a essa situação, o casal, no auge de sua juventude, continuou interagindo com o mundo.
( ) ( )
Muitas vezes, o ser humano valoriza fatos que em nada alteram a vida da sociedade ou acrescentam algo de bom à sua própria existência.
3-Pode-se dizer que o ser humano, em determinadas ocasiões ou momentos, é irredutível, porém, por alguma circunstância, muda seu ponto de vista. Explique de que forma essa afirmação se relaciona com o texto O princípio estético.

4-Coloque V para a(s) alternativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
V F
( ) ( )
Os filhos do casal não se adaptaram ao novo ambiente da sala, por isso foram, imediatamente, às ruas, onde encontraram o espaço para seus encontros com os amigos.
( ) ( )
Como seus argumentos não convenceram o marido a mudar de idéia, a mulher adaptou a sala à nova condição do ambiente, porém ela continuava a se interessar pelo mundo exterior.
( ) ( )
Ao envelhecer, o personagem só contemplou a cor vermelha porque se deixou influenciar pela arquitetura contemporânea, ou ainda, porque foi pressionado por estas tendências avançadas.
5-
O ser humano é capaz de mudar seu modo de ver e de entender os fatos, mesmo que isso demore a acontecer. Comprove essa afirmação com informações do texto.

ATIVIDADE DA SEMANA - 7ºC

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