domingo, 25 de fevereiro de 2018

Figuras de Linguagem

Metáfora
É a substituição de um termo por outro baseada numa relação de analogia (que significa semelhança de sentido entre dois termos).
Exemplo: O jogo já vai começar. Já estão todos no grande tapete verde, só aguardando o apito do juiz. (Estão todos no campo).
Outro exemplo:
Ele é um leão! (quer dizer que ele é bravo, feroz, forte…)
Veja a representação da metáfora entre homem e leão:


Comparação
É aproximação de dois termos entre os quais existe alguma relação de semelhança.
Exemplo: Amou como se fosse máquina.


ATENÇÃO!!! Não confunda comparação com metáfora! Ambas são parecidas, mas na comparação há a presença de um elemento comparativo. Vejamos os exemplos:
Meu pai é forte como um touro. Aguentou carregar um armário sozinho. (comparação)
Meu pai é um touro. Aguentou carregar um armário sozinho. (metáfora)

Metonímia
Acontece quando se emprega um termo no lugar de outro, sendo que entre ambos há estreita afinidade ou relação de sentido.
Exemplo: Sei que ela adora Fernando Pessoa. (Adora o que Fernando Pessoa escreveu.)
Esse tipo de metonímia é chamada de “autor pela obra”. Existem outros tipo, veja, por exemplo:


Parte pelo todo: preciso de um teto para morar. (Só um teto?? Não… a casa toda).
Lugar pelo produto feito no lugar: para comemorar compramos um Porto. (Porto = lugar onde é produzido o vinho).
Continente pelo conteúdo: bebeu o cálice todo. (na verdade, bebeu o líquido que estava dentro do cálice).

Sinestesia
Ocorre quando, numa enunciação, há uma mescla de diferentes sensações que são percebidas pelos órgão de sentido.
Exemplo: Gosto quando mamãe canta. Ela tem uma voz macia e doce. (sentidos: voz = audição; macia = tato; doce = paladar)

Eufemismo
É a utilização de expressões mais leves para suavizar o impacto de enunciados tristes ou desagradáveis.
Exemplo: Vovó virou estrelinha, filho, e agora está lá no céu!

Personificação
Também conhecida como prosopopeia, acontece quando se atribui a seres inanimados qualidades ou sentimentos próprios de seres humanos.
Exemplo: O Sol amanheceu triste e escondido hoje. Acho que vai esfriar!



Silepse
É uma figura de construção que ocorre quando se faz concordância com um termo oculto na oração, mas que é facilmente subentendido. A concordância é feita com a ideia que esse termo representa.
Exemplo: “Dizem que os cariocas somos poucos dados aos jardins públicos.” (Machado de Assis) (termo oculto = nós)

Pleonasmo
É usado para intensificar o significado de um termo através da repetição dele próprio ou da ideia contida nele.
Exemplo: “Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal.” (Fernando Pessoa)


O mar e sempre salgado, certo!

Ironia
Ocorre quando se diz o contrário do que se tem intenção de dizer para satirizar, criticar, questionar certo tipo de pensamento ou para ridicularizá-lo.
Exemplo: Aquele menino dela é um santo. Só derrubou minha coleção de discos de vinil três vezes.

Hipérbole
Consiste no exagero de uma ideia com a intenção de engrandecer ou diminuir a verdade dos fatos.
Exemplo: Já disse isso a você um milhão de vezes!

Paradoxo
Consiste em empregar palavras que, ainda opostas quanto ao sentido, se fundem num mesmo enunciado, resultando numa proposição aparentemente absurda, já que desafia, muitas vezes, a opinião compartilhada pela maioria.
Exemplo:


“A explosiva descoberta
Ainda me atordoa.
Estou cego e vejo.
Arranco os olhos e vejo”.
(Carlos Drummond de Andrade)

Antítese
É a aproximação, na linguagem escrita ou falada, de termos ou expressões que têm sentidos opostos.
Exemplo: Um misto de alegria e tristeza tomou conta de Jonas quando pisou novamente na rua onde havia passado sua infância.


ATENÇÃO!!! Não confunda antítese e paradoxo. Veja os exemplos:
verdade e a mentira fazem parte do dia a dia. (A antítese é marcada por palavras naturalmente opostas)
Os mesmo braços que serviram de abrigo hoje transmitem solidão. (O paradoxo é marcado por ideias opostas)



Orações coordenadas

1. Classifique as orações coordenadas sublinhadas conforme o código abaixo:
( 1 ) oração coordenada assindética
( 2 ) oração coordenada sindética aditiva
( 3 ) oração coordenada sindética adversativa
( 4 ) oração coordenada sindética alternativa
( 5 ) oração coordenada sindética explicativa
( 6 ) oração coordenada sindética conclusiva

a) Gosto muito de dançar, pois faço “jazz”desde pequenina. ( 5 )
b) Recebeu o presente, abriu o pacote e soltou um largo sorriso. ( 2 )
c) Acendeu o “abat-jour”, guardou os chinelos e deitou-se. ( 1 )
d) Não se preocupe, que estaremos aqui. (5  )
e) Ele estudou bastante; deve, pois, passar no próximo vestibular. ( 6 )
f) Está faltando água nas represas, por conseguinte haverá racionamento de energia. ( 6 )
g) Não vá embora ou eu vendo esta casa. ( 4 )
h)Não é maldade, nem egoísmo. ( 2 )
i) Ela não só chorava, como também rasgava as cartas com desespero. ( 2 )
j) Estudou muito; no entanto, não está preparado para a prova. ( 3 )
l) Viajei até ao Norte, porém não consegui observar todas as paisagens.(3 )
m) Já ensinei a técnica, portanto façam corretamente o trabalho.( 6 )
n) Traz-me as tuas revistas ou terei que comprar outras.( 4  )
o) Seja pelo melhor, seja pelo pior, vou emigrar para Londres.( 1 )
p) O meu amigo não aceita ajuda de ninguém, por conseguinte vou ajudá-lo sem que perceba.(6)
q) Tudo é belo por aqui, mas a tristeza me acompanha.( 3 )
r) Eles não terminaram o que tinham que fazer nem se esforçaram por isso.( 2  )
s) Ora sorri, ora chora amargamente. ( 4 )

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Atividade para 9º Ano

Localizar informações explícitas em um texto. (9º ano)


Língua Portuguesa

D1 – Localizar informações explícitas em um texto. (9º ano)
O PULO

A Onça encontrou com o Gato e pediu:
– Amigo Gato, você me ensina a pular?
O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou. Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade – parecia um Gato gigante.
– Você é um professor maravilhoso, amigo Gato! – dizia a Onça, agradando. Uma tarde, depois da aula, foram beber água no riacho. E a Onça fez uma aposta:
– Vamos ver quem pula naquela pedra?
–Vamos lá!
– Então, você pula primeiro – ordenou a Onça.O Gato – zuuum – pulou em cima da pedra. E a Onça – procotó – deu um pulo traiçoeiro em cima do Gato.Mas o Gato pulou de lado e escapuliu tão rápido como a ventania.A Onça ficou vermelha de raiva:
– É assim? Esta parte você não ensinou pra mim!E o Gato respondeu cantando:
– O pulo de lado é o segredo do Gato!
MARQUES, Francisco. O pulo. In: A floresta da Brejaúva. Belo Horizonte: Dimensão, 1995.

Para escapar da onça, o gato
(A) cantou para a onça dormir                                (B) nadou na água do riacho
(C) pulou de lado na pedra                                      (D) entrou no buraco da árvore

D1 – Localizar informações explícitas em um texto (9º ano)
Por que milho não vira pipoca?
Não importa a maneira de fazer pipoca. Sempre que se chega ao final do saquinho, lá estão os duros e ruidosos grãos de milho que não estouraram. Essas bolinhas irritantes, que já deixaram muitos dentistas ocupados, estão com os dias contados. Cientistas norte-americanos dizem que agora sabem, por que alguns grãos de milho de pipoca resistem ao estouro. Há algum tempo já se sabe que o milho de pipoca precisa de umidade no seu núcleo de amido, cerca de 15%, para explodir.
Mas pesquisadores da Universidade Purdue descobriram que a chave para um bem–sucedido estouro do milho está na casca. É indispensável uma excelente estrutura de casca para que o milho vire pipoca. “Se muita umidade escapar, o milho perde a habilidade de estourar e apenas fica ali”, explica Bruce Hamaker, um professor de química alimentar da Purdue.Estado de Minas. 25 de abril de 2005.

Para o milho estourar e virar pipoca é preciso que
(A) a casca seja mais úmida que o núcleo.                               (B) a casca evite perda de umidade do núcleo.
(C) o núcleo seja mais transparente que a casca.                     (D) a casca seja mais amarela que o núcleo.

ATIVIDADE DA SEMANA - 7ºC

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