sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Ambiguidade e Polissemia 1ºB


Ambiguidade e Polissemia

Ambiguidade

Ambiguidade é considerada um vício de linguagem. É também chamada de Anfibologia. Ocorre quando há a duplicidade de sentido em palavras ou expressões do texto.
Muitas vezes, certas orações não são constituídas com clareza. Acontece isto quando alguns termos apresentam entendimento ambíguo ou duvidoso. Isso pode acontecer quando são usadas palavras ou expressões que não possibilitam uma interpretação precisa. Neste caso há um entendimento duvidoso da sentença e a Ambiguidade se estabelece.

Apesar de ser uma alternativa linguística admissível dentro do contexto poético e também na linguagem literária, seu uso não é recomendado em casos de escrita mais objetiva, em textos informativos e em redação de cunho técnico.

Exemplos de Ambiguidade

A menina disse à colega que sua mãe havia chegado.
(A oração deixa um entendimento duvidoso, pois não se sabe ao certo quem chegou. A mãe da menina ou a mãe da colega).

O atleta falou ao treinador caído no chão. (Não há como saber quem está caído. Se é o atleta ou o treinador.)
Perseguiram o porco do meu tio.
(Quem foi perseguido? o porco que é um animal ou o tio que está sendo chamado de porco?)

Orações como estas são casos de Ambiguidade, que deixam muitas dúvidas no entendimento.

Etimologia da palavra “Ambiguidade”
O vocábulo Ambiguidade originou-se no termo latino “ambiguitas” que significa equívoco, incerteza. A Anfibologia que é considerada sinônimo de ambiguidade, também tem significado semelhante. A palavra vem do grego “amphibolia” que quer dizer duplicidade de sentido.

Apesar da interpretação dúbia que gera, seu uso é permitido em vários contextos, como por exemplo: nos poemas, na linguagem coloquial e em obras literárias que registram ou se baseiam na língua falada.

Ambiguidade como vício de linguagem

Para entender porque a Ambiguidade entra na categoria dos Vícios de Linguagem, precisamos compreender o que expressa exatamente esta classificação. Os vícios de linguagem são formações textuais, sentenças ou orações, que fogem da normatização gramatical e/ou sintática da língua.

Geralmente acontecem por desconhecimento das normas linguísticas ou até mesmo por falta de atenção ao se expressar.

Veja exemplos que mostram o quanto a Ambiguidade pode levar ao mal entendimento ou à duplicidade de interpretação da mensagem.

A cachorra da minha mulher está na rua. (Ele se refere ao animal ou está chamando a mulher de cachorra?)
O menino olhou o pai deitado na cama. (Afinal quem estava deitado na cama? o menino ou o pai?)
Vale observar o quanto é importante a clareza e objetividade nas construções textuais.  Nos exemplos acima, percebemos que as sentenças deixam dúvidas quanto ao personagem a que se referem.

Exemplos de Ambiguidade em diferentes Contextos

Um outro ponto é relevante em nosso estudo. Trata-se da versatilidade característica desta figura de linguagem. A ambiguidade não ocorre sempre da mesma forma e em um mesmo contexto.

É recurso estilístico que pode ocorrer de várias formas diferentes. Observe abaixo de quantas maneiras diferentes ela pode aparecer:


A ambiguidade Sintática

Esta figura de linguagem está ligada também à sintaxe.  Ela pode ocorrer quando várias interpretações decorrem da estrutura da oração. Ou seja, a ambiguidade acontece porque a oração não foi bem estruturada.

Exemplos:

Ouvi falar da festa no restaurante.
(Neste caso, ele ouviu falar da festa quando estava no restaurante ou ouviu falar da festa que acontecia no restaurante? )

Ambiguidade lexical
Ocorre com palavras que possuem vários sentidos.

Exemplos:

A vaca se diverte com a pata na lama.
(A palavra pata se refere à pata animal ou à pata que é o pé da vaca?)

Os meninos jogam futebol no campo.
(A palavra campo pode se referir à campo – área própria para jogar futebol. Mas, também pode estar se referindo ao campo – zona rural.)

Cortaram a rede.
(Rede possui diversos significados não explícitos na frase. Pode ser rede de conexão à internet; pode se referir à rede usada para dormir; pode ser rede elétrica.

A menina estava perto do banco.
Banco pode ser o banco da praça, assim como pode referir-se ao banco instituição financeira.




Polissemia

Palavras polissêmicas são palavras que apresentam mais do que um significado. Assim, a polissemia indica a multiplicidade de significados que uma palavra pode apresentar, mediante o contexto no qual se encontra inserida. A polissemia faz parte da semântica e ocorre na maior parte dos vocábulos.

Exemplos de palavras polissêmicas:

Letra (símbolo de escrita e documento substituto de dinheiro, com origem comum na palavra em latim littera);
Dama (senhora da nobreza e peça de jogos, com origem comum na palavra em francês dame);
Cabeça (parte do corpo humano e líder do grupo, com origem comum na palavra em latim capitia);
Banco (assento sem encosto e local de operações financeiras, com origem comum na palavra no germânico banki);
Gato (animal mamífero e pessoa atraente, com origem comum na palavra em latim cattus).
Origem da polissemia

A polissemia ocorre devido a vários motivos, sendo os principais:
- O uso de linguagem com sentido figurado, com metáforas e metonímias;
- A tradução de linguagem específica para linguagem corrente;
- A influência de estrangeirismos e neologismos.
Cleber e Maria Clara
Nº 05 e 31





Diferença entre ambiguidade e polissemia

Polissemia é a presença de mais de um sentido em uma palavra ou expressão. Veja alguns exemplos de palavras polissêmicas:

> manga = fruta / parte da camisa

> banco = lugar de sentar / estabelecimento financeiro

> linha = traço / usada na costura / linha telefônica / linha do ônibus

Ambiguidade é a falta de clareza quanto ao sentido pretendido em uma frase, ou seja, é uma confusão gerada pelos vários sentidos que uma frase pode ter. Veja alguns exemplos de frases ambíguas:

> "Carla disse à amiga que havia chegado." (quem chegou: Carla ou a amiga?)

> "O guarda deteve o suspeito em sua casa." (na casa de quem: do guarda ou do suspeito?)

Portanto, a polissemia não é um problema linguístico; Já a ambiguidade pode ser um problema de linguagem.


João Nº 17



O que é Polissemia:
Polissemia é um conceito da área da linguística com origem no termo grego polysemos, que significa "algo que tem muitos significados". Uma palavra polissêmica é uma palavra que reúne vários significados.
A palavra "vela" é um dos exemplos de polissemia. Ela pode significar a vela de um barco; a vela feita de cera que serve para iluminar ou pode ser a conjugação do verbo velar, que significa estar vigilante.
As diferentes variantes de significado podem depender da afinidade etimológica do vocábulo em causa, do seu uso metafórico e, em última instância, do contexto em que se insere, onde, na prática, o termo fica monossêmico, assegurando desta forma a comunicação.
A polissemia constitui uma propriedade básica das unidades léxicas e um elemento estrutural da linguagem. O oposto da polissemia é a monossemia, onde uma palavra assume só um significado.
Polissemia e homonímia
A confusão entre polissemia e homonímia é bastante comum. Quando a mesma palavra apresenta vários significados, estamos na presença da polissemia. Por outro lado, quando duas ou mais palavras com origens e significados distintos têm a mesma grafia e fonologia, estamos perante uma homonímia.
A palavra "manga" é um caso de homonímia. Ela pode significar uma fruta ou uma parte de uma camisa. Não é polissemia porque os diferentes significados para a palavra manga têm origens diferentes, e por isso alguns estudiosos mencionam que a palavra manga deveria ter mais do que uma entrada no dicionário.
"Letra" é uma palavra polissêmica. Letra pode significar o elemento básico do alfabeto, o texto de uma canção ou a caligrafia de um determinado indivíduo. Neste caso, os diferentes significados estão interligados porque remetem para o mesmo conceito, o da escrita.

O que é Ambiguidade:

Ambiguidade é a qualidade ou estado do que é ambíguo, ou seja, aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado.
A ambiguidade pode apresentar a sensação de indecisão, hesitação, imprecisão, incerteza e indeterminação.
Exemplo: “Não sei se gosto do frio ou do calor”. “Não sei se vou ou fico”.
A ambiguidade pode estar em palavras, frases, expressões ou sentenças completas. É bastante aplicável em textos de teor literário, poético ou humorístico, mas deve ser evitado em textos científicos ou jornalísticos, por exemplo.
Ambiguidade é também um substantivo que nomeia a falta de clareza em uma expressão. Exemplo: “Pedro disse ao amigo que havia chegado”. (Quem havia chegado? Pedro ou o amigo?).

Ambiguidade Lexical e Estrutural

Uma expressão ou texto ambíguo pode se apresentar de duas formas: ambiguidade estrutural e ambiguidade lexical.
estrutural provoca ambiguidade por causa da posição das palavras em um enunciado, gerando uma má compreensão do seu significado.
Exemplo: “O celular se tornou um grande aliado do homem, mas esse nem sempre realize todas as suas tarefas”.
As palavras “esse” e “suas” podem se referir tanto ao celular, quanto ao homem, dificultando a direta interpretação da frase e causando ambiguidade.
ambiguidade lexical é quando uma determinada palavra assume dois ou mais significados, como acontece com a polissemia, por exemplo.
Exemplo: “O rapaz pediu um prato ao garçom”.
No exemplo acima, a palavra “prato” pode se referir ao objeto onde se coloca a comida ou à um tipo de refeição.

Polissemia e ambiguidade

Polissemia e ambiguidade têm um grande impacto na interpretação. Na língua portuguesa, um enunciado pode ser ambíguo, ou seja, apresenta mais do que uma interpretação. Essa ambiguidade pode ocorrer devido à colocação específica de uma palavra (por exemplo, um advérbio) em uma frase. Vejamos a seguinte frase: Pessoas que têm uma alimentação equilibrada frequentemente são felizes. Neste caso podem existir duas interpretações diferentes. As pessoas têm alimentação equilibrada porque são felizes ou são felizes porque têm uma alimentação equilibrada.
De igual forma, quando uma palavra é polissêmica, ela pode induzir uma pessoa a fazer mais do que uma interpretação. Para fazer a interpretação correta é muito importante saber qual o contexto em que a frase é proferida.

Fonte: https://www.significados.com.br/polissemia/

Fabiana De Paula Lima    1ªB



Ambiguidade e Polissemia

Nome: Hiago Alves, Kelvin Ferreira             N°16,25              1°B




Polissemia representa a multiplicidade de significados de uma palavra. Do grego polis, significa "muitos", enquanto sema refere-se ao "significado".
Portanto, um termo polissêmico é aquele que pode apresentar significados distintos de acordo com o contexto. Apesar disso, eles têm a mesma etimologia e se relacionam em termos de ideia.

Exemplos de polissemia

Exemplo  1
1.    letra da música do Chico Buarque é incrível.
2.    letra daquele aluno é inteligível
3.    Meu nome começa com a letra D.
Logo, constatamos que a palavra "letra" é um termo polissêmico, visto que abarca significados distintos dependendo de sua utilização.
Assim, na frase 1, a palavra é utilizada como "música, canção". Na 2 significa "caligrafia". Já na oração 3 indica a "letra do alfabeto". Apesar dos muitos significados, todos se relacionam com a ideia de escrita.
Exemplo  2
1.    boca da garrafa de cerveja está com ferrugem.
2.    O seu João continua mandando bocas para a vizinha do 1.º D.
3.    E que tal se você fechasse a boca?
Na oração 1 a boca da garrafa é a abertura do recipiente, enquanto na 2, tem o sentido de provocação. Apenas na oração 3 é feita referência à parte do corpo. Todos, nos entanto, se relacionam com a função da boca: abertura, fala.




Exemplo  3
1.    A praia parecia um formigueiro no sábado.
2.    O paciente queixou-se ao médico do formigueiro nas mãos.
3.    Foi todo picado logo depois de pisar num formigueiro.
Na oração 1, formigueiro tem o sentido de multidão, na oração 2, tem o sentido de coceira. E, finalmente, na oração 3, o formigueiro refere-se à toca das formigas. Todos se relacionam com a ideia de multidão, muitas formigas passando dão a sensação de comichão, por exemplo.

Polissemia e Ambiguidade

Ambiguidade é variedade de interpretação que um discurso pode conter.
Exemplo: Ninguém conseguia se aproximar do porco do tio, tão bravo ele era.
·         Essa oração pode ser entendida com ironia, na medida em que pode ser interpretada como uma ofensa ao tio. Ao mesmo tempo, o tio pode realmente ter um suíno que é bravo.

Polissemia e Homonímia

Há outros termos que apesar das semelhanças gráficas e na pronúncia, apresentam significados diferentes. Trata-se dos homônimos perfeitos.
A diferença entre os termos polissêmicos e os homônimos é que a sua origem etimológica, além da ideia que expressam, são diferentes.
Exemplos:
11.    Estava uma fila enorme no banco por causa do dia do pagamento dos trabalhadores.
22.    Joana sentou no banco da praça para terminar de ler seu livro.
33.    Se você não tiver dinheiro, eu banco nossa viagem ao exterior.
No exemplo acima, podemos constatar que o termo "banco" é homônimo. A mesma palavra significa: instituição financeira (oração 1); assento (oração 2) e arcar com as despesas, pagar (oração 3).


 Diferença entre ambiguidade e polissemia

Nomes: letícia Santana 29, kamilly Oliveira 23, Juliana Campos 18

Polissemia é a presença de mais de um sentido em uma palavra ou expressão. Veja alguns exemplos de palavras polissêmicas:

> manga = fruta / parte da camisa

> banco = lugar de sentar / estabelecimento financeiro

> linha = traço / usada na costura / linha telefônica / linha do ônibus

Ambiguidade é a falta de clareza quanto ao sentido pretendido em uma frase, ou seja, é uma confusão gerada pelos vários sentidos que uma frase pode ter. Veja alguns exemplos de frases ambíguas:

> "Carla disse à amiga que havia chegado." (quem chegou: Carla ou a amiga?)

> "O guarda deteve o suspeito em sua casa." (na casa de quem: do guarda ou do suspeito?)

Portanto, a polissemia não é um problema linguístico; Já a ambiguidade pode ser um problema de linguagem.



Nomes: letícia Santana 29, kamilly Oliveira 23, Juliana Campos 18

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