sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Ambiguidade e Polissemia 1ºB


Ambiguidade e Polissemia

Ambiguidade

Ambiguidade é considerada um vício de linguagem. É também chamada de Anfibologia. Ocorre quando há a duplicidade de sentido em palavras ou expressões do texto.
Muitas vezes, certas orações não são constituídas com clareza. Acontece isto quando alguns termos apresentam entendimento ambíguo ou duvidoso. Isso pode acontecer quando são usadas palavras ou expressões que não possibilitam uma interpretação precisa. Neste caso há um entendimento duvidoso da sentença e a Ambiguidade se estabelece.

Apesar de ser uma alternativa linguística admissível dentro do contexto poético e também na linguagem literária, seu uso não é recomendado em casos de escrita mais objetiva, em textos informativos e em redação de cunho técnico.

Exemplos de Ambiguidade

A menina disse à colega que sua mãe havia chegado.
(A oração deixa um entendimento duvidoso, pois não se sabe ao certo quem chegou. A mãe da menina ou a mãe da colega).

O atleta falou ao treinador caído no chão. (Não há como saber quem está caído. Se é o atleta ou o treinador.)
Perseguiram o porco do meu tio.
(Quem foi perseguido? o porco que é um animal ou o tio que está sendo chamado de porco?)

Orações como estas são casos de Ambiguidade, que deixam muitas dúvidas no entendimento.

Etimologia da palavra “Ambiguidade”
O vocábulo Ambiguidade originou-se no termo latino “ambiguitas” que significa equívoco, incerteza. A Anfibologia que é considerada sinônimo de ambiguidade, também tem significado semelhante. A palavra vem do grego “amphibolia” que quer dizer duplicidade de sentido.

Apesar da interpretação dúbia que gera, seu uso é permitido em vários contextos, como por exemplo: nos poemas, na linguagem coloquial e em obras literárias que registram ou se baseiam na língua falada.

Ambiguidade como vício de linguagem

Para entender porque a Ambiguidade entra na categoria dos Vícios de Linguagem, precisamos compreender o que expressa exatamente esta classificação. Os vícios de linguagem são formações textuais, sentenças ou orações, que fogem da normatização gramatical e/ou sintática da língua.

Geralmente acontecem por desconhecimento das normas linguísticas ou até mesmo por falta de atenção ao se expressar.

Veja exemplos que mostram o quanto a Ambiguidade pode levar ao mal entendimento ou à duplicidade de interpretação da mensagem.

A cachorra da minha mulher está na rua. (Ele se refere ao animal ou está chamando a mulher de cachorra?)
O menino olhou o pai deitado na cama. (Afinal quem estava deitado na cama? o menino ou o pai?)
Vale observar o quanto é importante a clareza e objetividade nas construções textuais.  Nos exemplos acima, percebemos que as sentenças deixam dúvidas quanto ao personagem a que se referem.

Exemplos de Ambiguidade em diferentes Contextos

Um outro ponto é relevante em nosso estudo. Trata-se da versatilidade característica desta figura de linguagem. A ambiguidade não ocorre sempre da mesma forma e em um mesmo contexto.

É recurso estilístico que pode ocorrer de várias formas diferentes. Observe abaixo de quantas maneiras diferentes ela pode aparecer:


A ambiguidade Sintática

Esta figura de linguagem está ligada também à sintaxe.  Ela pode ocorrer quando várias interpretações decorrem da estrutura da oração. Ou seja, a ambiguidade acontece porque a oração não foi bem estruturada.

Exemplos:

Ouvi falar da festa no restaurante.
(Neste caso, ele ouviu falar da festa quando estava no restaurante ou ouviu falar da festa que acontecia no restaurante? )

Ambiguidade lexical
Ocorre com palavras que possuem vários sentidos.

Exemplos:

A vaca se diverte com a pata na lama.
(A palavra pata se refere à pata animal ou à pata que é o pé da vaca?)

Os meninos jogam futebol no campo.
(A palavra campo pode se referir à campo – área própria para jogar futebol. Mas, também pode estar se referindo ao campo – zona rural.)

Cortaram a rede.
(Rede possui diversos significados não explícitos na frase. Pode ser rede de conexão à internet; pode se referir à rede usada para dormir; pode ser rede elétrica.

A menina estava perto do banco.
Banco pode ser o banco da praça, assim como pode referir-se ao banco instituição financeira.




Polissemia

Palavras polissêmicas são palavras que apresentam mais do que um significado. Assim, a polissemia indica a multiplicidade de significados que uma palavra pode apresentar, mediante o contexto no qual se encontra inserida. A polissemia faz parte da semântica e ocorre na maior parte dos vocábulos.

Exemplos de palavras polissêmicas:

Letra (símbolo de escrita e documento substituto de dinheiro, com origem comum na palavra em latim littera);
Dama (senhora da nobreza e peça de jogos, com origem comum na palavra em francês dame);
Cabeça (parte do corpo humano e líder do grupo, com origem comum na palavra em latim capitia);
Banco (assento sem encosto e local de operações financeiras, com origem comum na palavra no germânico banki);
Gato (animal mamífero e pessoa atraente, com origem comum na palavra em latim cattus).
Origem da polissemia

A polissemia ocorre devido a vários motivos, sendo os principais:
- O uso de linguagem com sentido figurado, com metáforas e metonímias;
- A tradução de linguagem específica para linguagem corrente;
- A influência de estrangeirismos e neologismos.
Cleber e Maria Clara
Nº 05 e 31





Diferença entre ambiguidade e polissemia

Polissemia é a presença de mais de um sentido em uma palavra ou expressão. Veja alguns exemplos de palavras polissêmicas:

> manga = fruta / parte da camisa

> banco = lugar de sentar / estabelecimento financeiro

> linha = traço / usada na costura / linha telefônica / linha do ônibus

Ambiguidade é a falta de clareza quanto ao sentido pretendido em uma frase, ou seja, é uma confusão gerada pelos vários sentidos que uma frase pode ter. Veja alguns exemplos de frases ambíguas:

> "Carla disse à amiga que havia chegado." (quem chegou: Carla ou a amiga?)

> "O guarda deteve o suspeito em sua casa." (na casa de quem: do guarda ou do suspeito?)

Portanto, a polissemia não é um problema linguístico; Já a ambiguidade pode ser um problema de linguagem.


João Nº 17



O que é Polissemia:
Polissemia é um conceito da área da linguística com origem no termo grego polysemos, que significa "algo que tem muitos significados". Uma palavra polissêmica é uma palavra que reúne vários significados.
A palavra "vela" é um dos exemplos de polissemia. Ela pode significar a vela de um barco; a vela feita de cera que serve para iluminar ou pode ser a conjugação do verbo velar, que significa estar vigilante.
As diferentes variantes de significado podem depender da afinidade etimológica do vocábulo em causa, do seu uso metafórico e, em última instância, do contexto em que se insere, onde, na prática, o termo fica monossêmico, assegurando desta forma a comunicação.
A polissemia constitui uma propriedade básica das unidades léxicas e um elemento estrutural da linguagem. O oposto da polissemia é a monossemia, onde uma palavra assume só um significado.
Polissemia e homonímia
A confusão entre polissemia e homonímia é bastante comum. Quando a mesma palavra apresenta vários significados, estamos na presença da polissemia. Por outro lado, quando duas ou mais palavras com origens e significados distintos têm a mesma grafia e fonologia, estamos perante uma homonímia.
A palavra "manga" é um caso de homonímia. Ela pode significar uma fruta ou uma parte de uma camisa. Não é polissemia porque os diferentes significados para a palavra manga têm origens diferentes, e por isso alguns estudiosos mencionam que a palavra manga deveria ter mais do que uma entrada no dicionário.
"Letra" é uma palavra polissêmica. Letra pode significar o elemento básico do alfabeto, o texto de uma canção ou a caligrafia de um determinado indivíduo. Neste caso, os diferentes significados estão interligados porque remetem para o mesmo conceito, o da escrita.

O que é Ambiguidade:

Ambiguidade é a qualidade ou estado do que é ambíguo, ou seja, aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado.
A ambiguidade pode apresentar a sensação de indecisão, hesitação, imprecisão, incerteza e indeterminação.
Exemplo: “Não sei se gosto do frio ou do calor”. “Não sei se vou ou fico”.
A ambiguidade pode estar em palavras, frases, expressões ou sentenças completas. É bastante aplicável em textos de teor literário, poético ou humorístico, mas deve ser evitado em textos científicos ou jornalísticos, por exemplo.
Ambiguidade é também um substantivo que nomeia a falta de clareza em uma expressão. Exemplo: “Pedro disse ao amigo que havia chegado”. (Quem havia chegado? Pedro ou o amigo?).

Ambiguidade Lexical e Estrutural

Uma expressão ou texto ambíguo pode se apresentar de duas formas: ambiguidade estrutural e ambiguidade lexical.
estrutural provoca ambiguidade por causa da posição das palavras em um enunciado, gerando uma má compreensão do seu significado.
Exemplo: “O celular se tornou um grande aliado do homem, mas esse nem sempre realize todas as suas tarefas”.
As palavras “esse” e “suas” podem se referir tanto ao celular, quanto ao homem, dificultando a direta interpretação da frase e causando ambiguidade.
ambiguidade lexical é quando uma determinada palavra assume dois ou mais significados, como acontece com a polissemia, por exemplo.
Exemplo: “O rapaz pediu um prato ao garçom”.
No exemplo acima, a palavra “prato” pode se referir ao objeto onde se coloca a comida ou à um tipo de refeição.

Polissemia e ambiguidade

Polissemia e ambiguidade têm um grande impacto na interpretação. Na língua portuguesa, um enunciado pode ser ambíguo, ou seja, apresenta mais do que uma interpretação. Essa ambiguidade pode ocorrer devido à colocação específica de uma palavra (por exemplo, um advérbio) em uma frase. Vejamos a seguinte frase: Pessoas que têm uma alimentação equilibrada frequentemente são felizes. Neste caso podem existir duas interpretações diferentes. As pessoas têm alimentação equilibrada porque são felizes ou são felizes porque têm uma alimentação equilibrada.
De igual forma, quando uma palavra é polissêmica, ela pode induzir uma pessoa a fazer mais do que uma interpretação. Para fazer a interpretação correta é muito importante saber qual o contexto em que a frase é proferida.

Fonte: https://www.significados.com.br/polissemia/

Fabiana De Paula Lima    1ªB



Ambiguidade e Polissemia

Nome: Hiago Alves, Kelvin Ferreira             N°16,25              1°B




Polissemia representa a multiplicidade de significados de uma palavra. Do grego polis, significa "muitos", enquanto sema refere-se ao "significado".
Portanto, um termo polissêmico é aquele que pode apresentar significados distintos de acordo com o contexto. Apesar disso, eles têm a mesma etimologia e se relacionam em termos de ideia.

Exemplos de polissemia

Exemplo  1
1.    letra da música do Chico Buarque é incrível.
2.    letra daquele aluno é inteligível
3.    Meu nome começa com a letra D.
Logo, constatamos que a palavra "letra" é um termo polissêmico, visto que abarca significados distintos dependendo de sua utilização.
Assim, na frase 1, a palavra é utilizada como "música, canção". Na 2 significa "caligrafia". Já na oração 3 indica a "letra do alfabeto". Apesar dos muitos significados, todos se relacionam com a ideia de escrita.
Exemplo  2
1.    boca da garrafa de cerveja está com ferrugem.
2.    O seu João continua mandando bocas para a vizinha do 1.º D.
3.    E que tal se você fechasse a boca?
Na oração 1 a boca da garrafa é a abertura do recipiente, enquanto na 2, tem o sentido de provocação. Apenas na oração 3 é feita referência à parte do corpo. Todos, nos entanto, se relacionam com a função da boca: abertura, fala.




Exemplo  3
1.    A praia parecia um formigueiro no sábado.
2.    O paciente queixou-se ao médico do formigueiro nas mãos.
3.    Foi todo picado logo depois de pisar num formigueiro.
Na oração 1, formigueiro tem o sentido de multidão, na oração 2, tem o sentido de coceira. E, finalmente, na oração 3, o formigueiro refere-se à toca das formigas. Todos se relacionam com a ideia de multidão, muitas formigas passando dão a sensação de comichão, por exemplo.

Polissemia e Ambiguidade

Ambiguidade é variedade de interpretação que um discurso pode conter.
Exemplo: Ninguém conseguia se aproximar do porco do tio, tão bravo ele era.
·         Essa oração pode ser entendida com ironia, na medida em que pode ser interpretada como uma ofensa ao tio. Ao mesmo tempo, o tio pode realmente ter um suíno que é bravo.

Polissemia e Homonímia

Há outros termos que apesar das semelhanças gráficas e na pronúncia, apresentam significados diferentes. Trata-se dos homônimos perfeitos.
A diferença entre os termos polissêmicos e os homônimos é que a sua origem etimológica, além da ideia que expressam, são diferentes.
Exemplos:
11.    Estava uma fila enorme no banco por causa do dia do pagamento dos trabalhadores.
22.    Joana sentou no banco da praça para terminar de ler seu livro.
33.    Se você não tiver dinheiro, eu banco nossa viagem ao exterior.
No exemplo acima, podemos constatar que o termo "banco" é homônimo. A mesma palavra significa: instituição financeira (oração 1); assento (oração 2) e arcar com as despesas, pagar (oração 3).


 Diferença entre ambiguidade e polissemia

Nomes: letícia Santana 29, kamilly Oliveira 23, Juliana Campos 18

Polissemia é a presença de mais de um sentido em uma palavra ou expressão. Veja alguns exemplos de palavras polissêmicas:

> manga = fruta / parte da camisa

> banco = lugar de sentar / estabelecimento financeiro

> linha = traço / usada na costura / linha telefônica / linha do ônibus

Ambiguidade é a falta de clareza quanto ao sentido pretendido em uma frase, ou seja, é uma confusão gerada pelos vários sentidos que uma frase pode ter. Veja alguns exemplos de frases ambíguas:

> "Carla disse à amiga que havia chegado." (quem chegou: Carla ou a amiga?)

> "O guarda deteve o suspeito em sua casa." (na casa de quem: do guarda ou do suspeito?)

Portanto, a polissemia não é um problema linguístico; Já a ambiguidade pode ser um problema de linguagem.



Nomes: letícia Santana 29, kamilly Oliveira 23, Juliana Campos 18

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Figuras de linguagem

 Metáfora

Metáfora é uma figura de linguagem. É um recurso semântico, Quer dizer que é um meio utilizado por quem escreve, ou por quem fala, para melhorar a expressividade de um texto literário. Quando é empregada em uma frase, faz com que esta se torne mais eloquente para os que a leem e a ouvem.
Pode ser entendida como um artifício linguístico capaz de promover uma transferência de significado de um vocábulo para outro, através de comparação não claramente explícita. Veja alguns exemplos:
*Aquele rapaz é um “gato”. –  A metáfora ocorre porque implicitamente o rapaz é comparado a um gato. Quer dizer que é encantador, fofinho, bonito, etc.
*Aquela menina é uma “flor”. – Subtende-se que a menina é meiga, bonita, cheirosa, delicada. Ou seja possui características de flor. Mas, sabemos que aqui o vocábulo “flor” não se refere ao órgão de reprodução de uma planta.

Nomes: Isabel Teixeira da Silva nº18, Suzanna Mendonça Cavalcanti nº36, Ester Flavia Morais da Silva nº42

Hipérbole:

Hipérbole é uma figura de linguagem, classificada como figura de pensamento, que consiste em exagerar uma ideia com finalidade expressiva. É um exagero intencional na expressão.
Por exemplo:
Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede)
Chorou rios de lágrimas. (em vez de chorou muito)
Já lhe disse isso um milhão de vezes. (em vez de já lhe disse isso várias vezes)
A gramática é um conjunto de regras que estabelecem um determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua padrão. Essas normas nem sempre são obedecidas pelo falante, que muitas vezes, dela se desvia, com a finalidade de reforçar a mensagem, construindo uma mensagem nova e original.
A hipérbole é uma dessas formas, com a finalidade de engrandecer ou diminuir exageradamente a verdade dos fatos.
Exemplos:
Já te avisei um bilhão de vezes!
Se você for embora chorarei rios de lágrimas!
As crianças estavam mortas de sede.
Que calor infernal!
Esta história me faz morrer de rir.

Joelson, Gerlidon, Nicolas e Isaac  19,17,29 e 14 

ANTÍTESE


Antítese é uma figura de linguagem caracterizada pela apresentação de palavras de sentidos opostos.
A palavra antítese tem origem no termo grego antithesis, que significa resistência ou oposição. Por esse motivo, a antítese (que também é uma figura de pensamento) consiste na contraposição de conceitos, palavras ou objetos distintos.
A antítese é usada no âmbito da literatura mas também das artes plásticas. Esta figura de linguagem é mais comum em línguas como latim e grego, onde a aglutinação de palavras ajuda na comparação de características, fazendo sobressair a realidade.
Durante o Renascimento, nas artes plásticas era preponderante a lei da simetria, que evoluiu para a dinâmica do contraste do Barroco. A utilização do contraste impetuoso da luz e da sombra é conhecido como um processo antitético.
A utilização de duas palavras opostas na mesma frase é conhecida como antítese, como podemos verificar nos seguinte exemplos: Viver e morrer são as coisas mais naturais do mundo. / A alegria e a tristeza fazem parte do meu trabalho.
Antítese e paradoxo

Muitas pessoas confundem a antítese com o paradoxo, que são duas figuras de pensamento. A diferença é que enquanto a antítese revela palavras que têm sentidos opostos, o paradoxo indica uma contradição de ideias que se encontra em uma só frase ou pensamento. O paradoxo remete para uma contraposição mais profunda de certos conceitos, expressando ideias que são incompatíveis e por vezes inconcebíveis à compreensão intelectual.
Kayke N°40 Moisés N°27 & Felipe N°12

Paradoxo

O que é Paradoxo?
Paradoxo é definido como aproximação de palavras contrárias, que podem ser associadas em um mesmo pensamento.
Trata-se de figura de Linguagem ou figura de estilo que reúne ideias contraditórias dentro de um mesmo contexto. É interessante observar que a ideia paradoxal, muitas vezes parece ilógica, mas que pode perfeitamente estar dentro do real. Trata-se de uma contradição possível e que tem significado.
A linguagem paradoxal vai além do senso comum. É utilizada para dar mais expressão ao texto, através da incoerência. Também pode ser usada para manifestar ironia.

De onde vem a palavra Paradoxo

Paradoxo tem sua origem no vocábulo grego “paradoxos”. Este termo significa algo contrário ao senso comum. Foi incorporado à língua portuguesa através do latim “paradoxon”, que na linguagem latina significa “contrário à opinião”. Por isto é que Paradoxo ficou conhecido como afirmação que aparenta oposição ao que se pensa no senso comum. É uma proposição contraditória.
Exemplos de paradoxo:
Um verso de Carlos Drummond de Andrade
“Estou cego e vejo
… os olhos e vejo.”
Paulo - 31 & Fabricio - 11




Ambiguidade e Polissemia 1ªC

Escola Estadual Eliseu Jorge


Ensino Médio




Polissemia
A Polissemia representa a multiplicidade de significados de uma palavra. Do grego polis, significa "muitos", enquanto sema refere-se ao "significado".

Portanto, um termo polissêmico é aquele que pode apresentar significados distintos de acordo com o contexto. Apesar disso, eles têm a mesma etimologia e se relacionam em termos de ideia.

EX:1.A letra da música do Chico Buarque é incrível.
2.A letra daquele aluno é inteligível
3.Meu nome começa com a letra D.







Nicolas Mello   N°45   1°C

Ambiguidade
Um enunciado pode apresentar mais de um sentido acarretando, dessa forma, várias interpretações. A múltipla possibilidade de leitura pode ser usada intencionalmente pelo enunciador, porém uma leitura atenta, normalmente, elimina a maioria dos problemas de ambiguidade no texto.
Quando empregada de forma intencional, torna-se um importante recurso de expressão, como acontece em textos literários, publicitários ou humorísticos.

Ex.: RUFFLES – A BATATA DA ONDA
Para dar credibilidade à veiculação e ao produto, podemos depreender dois sentidos da palavra onda: a sua forma ondulada e estar na moda.

Em síntese, ambiguidade é a indeterminação de sentido que certas palavras ou expressões apresentam, o que dificulta a compreensão do enunciado. Pode ser:
Estrutural – pela posição de determinada palavra ou expressão em um enunciado. Por exemplo: “O computador tornou-se um aliado do homem, mas esse nem sempre realiza todas as suas tarefas.” (as palavras "esse" e "suas" podem referir-se tanto a "computador" quanto a "homem"). Nesse caso, a interpretação ambígua é ocasionada pelo emprego de palavras que não permitem ao leitor a identificação correta do seu referente no texto.

Lexical – Quando a palavra assume duas formas diferentes, como é o caso da polissemia ou da homonímia.
A polissemia é a pluralidade significativa de um mesmo significante, isto é, a capacidade que o próprio vocábulo possui de assumir várias significações, somente definidas dentro de um determinado contexto. Por exemplo:
“No meio do caminho tinha uma pedra” (Carlos Drummond de Andrade)
PEDRA = fragmento mineral ou problema, contratempo.

João Matheus Pereira Lima   N°25   1°C
Maycon Mendes   N°73
Randrti Ribeiro de Melo   N°50

Ambiguidade
O que é Ambiguidade: 
Ambiguidade é a qualidade ou estado do que é ambíguo, ou seja, aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado.
A ambiguidade pode apresentar a sensação de indecisão, hesitação, imprecisão, incerteza e indeterminação.
Exemplo: “Não sei se gosto do frio ou do calor”. “Não sei se vou ou fico”.
A ambiguidade pode estar em palavras, frases, expressões ou sentenças completas. É bastante aplicável em textos de teor literário, poético ou humorístico, mas deve ser evitado em textos científicos ou jornalísticos, por exemplo.
Ambiguidade é também um substantivo que nomeia a falta de clareza em uma expressão. Exemplo: “Pedro disse ao amigo que havia chegado”. (Quem havia chegado? Pedro ou o amigo?).
Significado:
Propriedade que apresentam diversas unidades linguísticas (morfemas, palavras, locuções, frases) de significar coisas diferentes, de admitir mais de uma leitura; anfibologia [A ambiguidade é um fenômeno muito frequente, mas, na maioria dos casos, os contextos linguístico e situacional indicam qual a interpretação correta; estilisticamente, é indesejável em texto científico ou informativo, mas é muito us. na linguagem poética e no humorismo.].
Exemplos:
1. João foi atrás do táxi correndo
Nessa frase a ambiguidade acontece pelo uso da palavra correndo. Pela forma como a palavra foi colocada não é possível ter certeza sobre o sentido real da frase.
Existem duas interpretações possíveis: João precisou correr atrás do táxi para conseguir alcançá-lo ou o táxi estava correndo em alta velocidade e João precisou ir atrás dele.
Para acabar com a ambiguidade a frase poderia ser escrita assim:
João, correndo, foi atrás do táxi.
João foi atrás do táxi que passou correndo.
2. Ana encontrou o gerente da loja com o seu irmão
Nesse exemplo o duplo sentido da frase acontece em relação à expressão seu irmão.
Da maneira como a frase foi escrita não é possível saber se o irmão na frase é irmão de Ana ou irmão do gerente da loja.
Soluções de escrita para deixar a frase sem ambiguidade:
Ana encontrou o seu irmão com o gerente da loja.
Ana encontrou o gerente da loja com o irmão dele.
3. Meu pai foi embora da loja de sapatos
Esse exemplo também deixa dúvida quanto ao sentido em que a palavra sapatos foi usada. Da maneira como a frase está escrita não é possível afirmar que se trata de uma loja que vende sapatos ou se o pai foi embora da loja já usando os sapatos novos.
Para acabar com a ambiguidade a frase poderia ser reescrita assim:
Meu pai foi embora da loja usando seus sapatos.
Meu pai foi embora da loja que vende sapatos.
4. Ele sentou na cadeira e quebrou o braço
Esse é um exemplo de ambiguidade lexical, já que a palavra braço pode assumir mais de um significado: braço da cadeira ou braço da pessoa. Na construção dessa frase não fica claro qual foi o braço quebrado.
Para solucionar a ambiguidade:
Ele sentou e o braço da cadeira quebrou.
Ele sentou na cadeira e quebrou o próprio braço.
5. Eu visitei a igreja do país que sofreu o atentado
Esse é mais um exemplo de ambiguidade que acontece pela maneira como a frase foi estruturada. Nessa situação fica a dúvida se foi a igreja ou o país que sofreu o atentado.
A frase poderia ser escrita de outras formas para acabar com a ambiguidade.
Eu visitei a igreja que sofreu o atentado.
Eu visitei uma igreja naquele país que sofreu o atentado.
6. Ficou combinado que nos encontraremos no banco
Esse é outro exemplo de uma ambiguidade lexical porque a palavra banco pode ter mais de um significado. No caso dessa frase não é possível saber em qual banco foi marcado o encontro.
Soluções de reescrita da frase:
Ficou combinado que nos encontramos no banco da praça central.
Ficou combinado que nos encontraremos no banco onde pedimos empréstimo.

                    Polissemia:
O que é Polissemia:
Polissemia é um conceito da área da linguística com origem no termo grego polysemos, que significa "algo que tem muitos significados". Uma palavra polissêmica é uma palavra que reúne vários significados.
A palavra "vela" é um dos exemplos de polissemia. Ela pode significar a vela de um barco; a vela feita de cera que serve para iluminar ou pode ser a conjugação do verbo velar, que significa estar vigilante.
As diferentes variantes de significado podem depender da afinidade etimológica do vocábulo em causa, do seu uso metafórico e, em última instância, do contexto em que se insere, onde, na prática, o termo fica monossêmico, assegurando desta forma a comunicação.
A polissemia constitui uma propriedade básica das unidades léxicas e um elemento estrutural da linguagem. O oposto da polissemia é a monossemia, onde uma palavra assume só um significado.
Significado:
A polissemia, ou polissêmica lexical, é o fato de uma determinada palavra ou expressão adquirir um novo sentido. Observe que há relação de "abertura", "orifício" da palavra boca em ambas as frases. É isso que torna a polissemia diferente da homonímia. Nota: A classe da palavra pode alterar conforme a frase.



Jadian Vitória Nº23 1ºC
Gustavo Soares Nº79
Mariana Soares Nº40



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